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Mágico do Rio que ofendeu criança em vídeo será intimado a depor

O delegado José Otílio Bezerra, titular da 37ª DP (Ilha), vai intimar o mágico Rodrigo Valadares a depor nesta quarta-feira (17). Rodrigo é acusado por Tathiane Cristine Pereira de agredir verbalmente seu enteado de 6 anos  durante uma festa em que ele fazia uma apresentação. A ofensa aconteceu diante de toda a plateia, inclusive de outras cinco crianças que também assistiam ao evento.

“Vou intimar o Rodrigo amanhã [quarta] e ele deve vir depor na quinta ou na sexta-feira. Também pedi para que a Tathiane venha à delegacia para contar melhor a história que está muito sucinta, preciso de complementos e preciso saber por que isto demorou a ser divulgado. O que posso adiantar é que a ficha do mágico é limpa. Pode ser que agora, depois dessa divulgação, apareçam novas histórias contra ele”, disse o delegado.
Procurado pelo G1, Rodrigo Valadares não retornou as ligações até a última atualização desta reportagem. Tathiane disse que ninguém a procurou para pedir desculpas nesta terça-feira (16) e que entrará até sexta com um processo contra o mágico.

Vídeo tem 120 mil visualizações
Além de registrar a ocorrência na delegacia, Tathiane publicou o vídeo de 2 minutos e 34 segundos na web (http://www.youtube.com/watch?v=CVQKJ6Qx6hs) no dia 11 de abril e o compartilhou em redes sociais. Menos de uma semana de exposição na internet foi o suficiente para que os 12 segundos de descontrole do mágico resultassem em mais de 250 comentários de pessoas chocadas com a atitude de Rodrigo Valadares. Até noite de terça, o vídeo havia tido quase 120 mil visualizações.
Você nunca vai imaginar que num show de mágica alguém vá fazer isso com seu filho"
Tathiane Passos, madrasta
“Você nunca vai imaginar que num show de mágica alguém vá fazer isso com o seu filho. Porque nós convivemos há quatro anos e ele é como um filho para mim. Eu fiquei revoltada. Toda nossa família está abalada”, disse a organizadora de eventos.

Gritos e palavrões
No vídeo, o mágico Valadares pede a uma mulher da plateia que o ajude em um truque com cartas, que ele chama de “premonição”. A jovem levanta e vai até o mágico, que prossegue com o show.

Aos 2 minutos e 13 segundos, o menino de 6 anos, que está na plateia, tenta pegar a irmã de dois anos. Incomodado com o “barulho” causado pelas crianças, o mágico dispara dois palavrões. Depois, ele se aproxima do menino, demonstrando irritação, e grita no ouvido da criança outro palavrão, seguido de: “Moleque! Senta aí!”. Assustado, o menino reage, respondendo: “Ela é minha irmã, seu bobo!”. Enquanto o menino sai, o mágico sorri e diz para o público: “Psicologia infantil! Sempre funciona”.

Enquanto algumas pessoas riem, é possível ouvir a voz de um homem reclamando da atitude do mágico, que responde ironicamente: “Me processa, parceiro. Fica à vontade. Não tô nem aí”. A sugestão de reportagem foi enviada para o VC no G1.

Caso veio à tona 2 meses depois
O evento aconteceu no dia 2 de fevereiro em uma casa de festas na Ilha, mas Tathiane e o marido, pai das crianças, souberam das agressões apenas dois meses depois, quando tiveram acesso a um trecho da filmagem da festa.

“Tinha dois ambientes na festa. Nossa família estava num ambiente e o show de mágica acontecia no outro, mas as crianças pediram para ver a apresentação. Deixei as crianças lá, sentadinhas, e não vimos o que aconteceu. Só soubemos que algo de errado havia acontecido, quando a irmã do mágico veio me pedir desculpas pelo comportamento dele”, contou Tathiane, acrescentando que a mãe do mágico – que era a anfitriã da festa – também se desculpou com a família através de uma rede social.
Com as imagens em mãos, a família, que mora em Olaria, no Súburbio, procurou a 22ª DP (Penha). No entanto, o caso foi remetido à delegacia da área onde ocorreu: a 37ª DP (Ilha). O registro foi feito com base no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente: “Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento”. A pena prevista é de seis meses a dois anos de detenção.

“Ele grita palavrões, não pode tratar uma criança assim. Tem que respeitar. É um constrangimento à criança e ele vai responder pela infração a esse artigo do ECA porque eu vou remeter o caso à Justiça”, afirmou ao G1 o titular da 37ª DP (Ilha), José Otílio Bezerra.

Vodu

Do G1, em São Paulo

Um mágico norte-americano sofreu graves queimaduras depois que um apresentador de televisão na República Dominicana pôs fogo na cabeça do ilusionista durante um programa, como forma de “bênção” 

Wayne Houchin estava terminando sua participação no show quando Franklin Barazarte, que também é diretor do programa, afirmou que faria uma bênção com uma bebida alcoólica conhecida como “Aqua de Florida”, tradição pertencente à religião vodu, de acordo com o site "International Business Times".

Mágico sofreu queimaduras graves no rosto, cabeça, pescoço e na mão direita (Foto: Reprodução)

Barazarte põe fogo na cabeça de Wayne, que não conseguiu extinguir as chamas, e foi socorrido pela própria equipe. O mágico teria sofrido queimaduras no rosto, cabeça, pescoço e na mão direita, entretanto, os médicos estão otimistas sobre a recuperação do homem.

Em uma declaração feita pela equipe do mágico, o incidente foi descrito como um “ataque criminoso”, que “não estava previsto na programação”, além de ter sido feito sem qualquer medida de segurança, visto que a própria equipe do mágico extinguiu as chamas e o levou para o hospital.

Propriedade Intelectual

O mágico holandês Hans Klok foi multado em 12.205 euros (R$ 31 mil) em novembro de 2011 por um tribunal na Holanda por usar um truque de um rival e tentar mostrá-lo como sendo seu. Klok foi processado por violação de direitos autorais sobre um truque criado pelo mágico Rafael van Herck, ex-ajudante do próprio Klok. (Foto: Diether Endlicher/AP)

Profissão Perigo

Uma dançarina britânica que trabalhava no navio Costa Concordia enfrentou o naufrágio da embarcação, na noite de sexta-feira, dentro de uma caixa de mágico, segundo sua mãe.

Rosalyn Rincon, de 30 anos, de Layton (noroeste da Grã-Bretanha), estava atuando como assistente em uma apresentação de ilusionismo quando o Costa Concordia se chocou com uma rocha e naufragou, em um acidente que deixou ao menos seis mortos

A mãe de Rosalyn, Claire, disse ter recebido um telefonema da filha avisando que o navio estava afundando. "Rosalyn estava um pouco histérica. Mas, considerando o fato de que ela é dançarina e faz drama, pensei que era meio surreal", declarou Claire.

"Você não ouve falar sobre grandes naufrágios como esse atualmente, então disse a ela: 'Você vai ficar bem. Apenas encontre seus amigos'."

Rosalyn então disse que precisava desligar o telefone, porque o navio estava afundando.

"Fiquei então num limbo", recorda Claire. "Fiquei pálida e sem ter notícias até a manhã (seguinte)."

O namorado de Rosalyn, um engenheiro que também estava no navio, voltou a ligar na manhã de sábado, para avisar Claire que sua filha estava em segurança e que havia sido resgatada do navio.

Rosalyn também telefonou algumas horas depois, dizendo ainda estar em choque e chateada pela experiência. Além disso, sofreu um corte na perna.

"Ela estava no meio de um show de mágica (quando o navio se chocou) e, quando as luzes se apagaram (na embarcação), ela teve que lutar para sair da caixa", afirma a mãe. "Imagino que em determinado momento ela também tenha caído no mar, porque disse que havia se molhado."

Rosalyn estava, até a noite de domingo, hospedada em um hotel italiano localizado próximo ao local do naufrágio.

Mimetismo

Mister M e a Justiça

Globo e afiliada não devem indenizar por revelar segredos do ilusionismo através do Mister M

A veiculação do quadro "Mister M – o mágico mascarado", em programa dominical, não gera responsabilidade civil da TV Globo Ltda. e da Televisão Gaúcha S/A, em razão de supostos danos materiais e morais, alegadamente causados aos profissionais das artes mágicas. O entendimento é da 4ª turma do STJ ao julgar o recurso especial de V.H.C. e outros.

V.H.C. e outros ajuizaram ação de indenização contra a TV Globo e sua afiliada no RS alegando que são artistas que se dedicam ao ramo conhecido como de artes mágicas, profissão regulamentada pela lei 6.533/78  e decreto 82.385/78.

Narram que desde janeiro de 1999 até a proibição, em março do mesmo ano, as duas emissoras de televisão apresentaram, como novo carro-chefe do programa Fantástico, um mágico mascarado, de codinome Mister M, que aparece comandando um quadro no qual era quebrado o código de sigilo da categoria dos mágicos, demonstrando a maneira como alguns truques tradicionais de ilusionismo são armados.

Sustentam que essa conduta destrói o repertório artístico e profissional dos mágicos, atentando contra o livre exercício de sua profissão, configurando infração de dever de conduta por imprudência, negligência e imperícia, além de abuso de direito pelo lesivo exercício da liberdade de imprensa.

Afirmam, ainda, que a conduta das emissoras lhes causou danos consistentes em lucros cessantes pela queda de faturamento pelo desinteresse por números de magia; danos emergentes pela perda de equipamentos utilizados em números que não mais poderão ser apresentados, e danos morais por ter sido atingido o livre exercício da profissão.

Ao mesmo tempo, tramitou ação cominatória ajuizada pela Associação dos Mágicos Gaúchos Vítimas do Programa do Fantástico, com o objetivo de suspender a exibição do quadro Mister M.

Improcedência

O juízo de Direito da 11ª vara da comarca de Porto Alegre/RS – Foro Central julgou improcedentes os pedidos. A sentença foi confirmada pelo TJ/RS ao julgar a apelação.

"Restando improvado que as rés [emissoras] praticaram ato ilícito ou conduta censurável na transmissão televisiva do quadro denominado "Mister M – O mágico mascarado" no programa Fantástico gerado pela TV Globo e que veio a ser reproduzido pela televisão gaúcha impunha-se a improcedência das demandas. Sentença confirmada", decidiu o TJ/RS.

No STJ, além das teses de natureza processual, os mágicos sustentaram os mesmo argumentos apresentados nas instâncias ordinárias.

Em seu voto, o ministro Luis Felipe Salomão, relator do caso, destacou que não há norma jurídica que impeça a revelação dos apontados "segredos do ilusionismo", razão porque não se tem como imputar às emissoras qualquer responsabilidade civil por essa conduta.

"A bem da verdade, a publicidade é a regra e o sigilo é exceção, que somente se justifica quando interesses mais caros à sociedade ou ao indivíduo estiverem em confronto com a liberdade de informar", afirmou.

Além disso, o ministro lembrou que a revelação de "truques de mágica" não é novidade trazida pelo quadro do Fantástico, contra o qual se insurgem os mágicos. "Desde sempre existem livros e brinquedos vendidos especialmente com esse desiderato, o de ensinar o comprador os alegados 'segredos' e não se têm notícias de qualquer insurgência, por parte dos 'mágicos', contra essa prática", avaliou o relator.

Carnaval e Ilusionismo

O ilusionismo definitivamente foi incorporado ao maior espetáculo da Terra – o Carnaval.


A escola de samba Unidos da Tijuca, no Carnaval de 2010, havia surpreendido a plateia com a inovadora comissão de frente realizando o número de troca relâmpago de roupa.






Este número é um clássico da mágica de palco.








Neste ano, a Unidos da Tijuca repetiu a dose e trouxe em sua comissão de frente um novo numero de ilusionismo: head drop.





 
Outro clássico do ilusionismo, aqui com o mágico Cyril.








Em São Paulo, a Mocidade Alegre apresentu o ilusionista Issao Imamura como destaque de um de seus carros - Abracadabra. Imamura realizou um número de cortar uma mulher ao meio durante o desfile.





 
A arte milenar do ilusionismo só tem a agregar mais magia ao maior espetáculo da Terra.

Jack Hughes

Jack Hughes nasceu em 1906, em Exeter, Inglaterra.

Foi mágico, inventor e comerciante de mágicas, tendo muitas de suas criações ainda no mercado especializado.

 Fabricante de cabines especiais por tradição, Hughes fez equipamentos de madeira, no inicio da década de 11930, para o mágicoWill Goldston e para a loja de mágicas do mágico Davenport.

Foi cofundador e proprietário, junto com Harry Stanley e Arthur Dowler, da Unique Magic Studio de 1946 a 1948. Em seguida, fundou a loja "Maker of Magic" em Londres, mudando-se no meio da década de 1970 para Kings Lynn, em Norfolk.

Entre as criações de Hughes, destacam-se: The Giant and the Dwarf (1950), Cats and Chickens, the Pro-Van Cabinet, Run Bonzo Run, Dove Carousel, Clatter Box (1963), Clatter Table, AttaBoy (final da década de 1930), Cuban Release, Card Go, Chair Suspension, Electric Sawing,The Lady Vanishes, Fly-Away Birds, Snake Basket, Dippy Duck, Neck Spiker ,Copenetro (1939) , How Much (1947), Percy the Penguin (1948) e Television Card Frame (1936).

Television Card Frame

Snake Basket

Clatter Box

Publicou Jack Hughes' News-Letter (1949) e Hughes News (1953-59, 11 números).

Jack Hughes morreu em 1981.

Max Holden

Max Holden (William Holden Maxwell) nasceu no dia 20 de agosto de 1884, em Glasgow, na Escócia.

Passou boa parte da infância viajando entre New England e Escócia, acompanhando os pais em viagens de trabalho.

Holden começou na arte da mágica como assistente de David Devant.

Alcançou o sucesso na Inglaterra e, após, voltou aos EUA para se apresentar no vaudeville. Apresentava-se com a esposa sob o nome "Holden & Graham".

Em 1914, Holden inventou e patenteou um truque de figuras de fumaça colorida chamado shadowgraphs, com o qual fez turnês pela Europa, África, Austrália e EUA.

Holden foi membro do London Inner Magic Circle, da Society of American Magicians, da International Brotherhood of Magicians e da Magician's Guild .

Contribuiu por vários anos com uma coluna na revista Sphinx, chamada "Trouping Around In Magic".

Em 1929, Max Holden abandonou os palcos para abrir uma loja de mágicas em Manhattan – com representantes em Boston e na Filadélfia – a famosa "Max Holden Magic Shop".

Escreveu os livros Programmes of Famous Magicians (1937) e Manual of Juggling (1947).

Holden foi o criador do famoso Cross Cut Force.






Em 1933, Holden, em sigilo, ajudou a fábrica dos cigarros Camel, com sua série de propagandas em revistas nas quais explicava truques de mágica. Chamava-se "It's Fun to Be Fooled, but It's More Fun to Know". A série foi um escândalo na comunidade de mágicos, mas o envolvimento de Holden só foi descoberto após sua morte;



Max Holden morreu de causas naturais em 03 de julho de 1949;

Bob Gysel

Bob Gysel (Robert H. Gysel) nasceu no dia 18 de novembro de 1880, em Toledo, Ohio.


Robert H. Gysel no inicio pretendia ser farmacólogo, mas depois de dois anos, em 1901, abandonou a faculdade para se tornar um “médium” profissional. Costumava se apresentar sob o nome Joseph Johnson.

Bob gradualmente passou a desmascarar outros médiuns farsantes e em 1920 juntou-se a Houdini numa campanha para desmascarar todos aqueles que diziam ter pretensos poderes psíquicos.

Escreveu artigos para as revistas Sphinx e Genii, e os livros Hypnotizing Wild and Domestic Animals, Picks and Padlocks (1936), Psychic Fakery No. 1, 2 and 3 (c.1935).

Inventou vários numeros de ilusionismo, como Spirit Tie, The Gysel Slate, Gysel's Mysterious Lights, Gysel's Phanta Graphics Gimmick, Spirit Photo, Magnetic Coin Spinner, Rolling Golf Ball, tendo sido o primeiro destes - Spirit Tie method – publicado no Tarbell's Course in Magic, Volume 6.

Bob Gysel morreu no dia 05 de janeiro de 1938.

Anna Eva Fay

Anna Eva Fay (Ann Eliza Heathman) nasceu em 1851, em Southington, Ohio.

Anna Eva Fay foi uma das mais renomadas médiuns e mentalista de palco do século XX.
Deixou perplexas as maiores autoridade da mente de sua época e fez as pessoas acreditar que ela podia se comunicar com os espíritos dos mortos.

Foi uma celebridade e rival do mágico Maskelyne.

Anna nasceu três anos depois do surgimento do Espiritismo.

Quando criança, disseram-lhe que era uma médium e que podia se comunicar com os mortos. Anna fez sua primeira exibição em uma velha escola e não parou mais. Ainda no inicio da carreira encontrou seu primeiro marido, Henry Melville Fay, um inescrupuloso médium farsante e que gostava de desmascarar os outros supostos médiuns.

Henry tomou as rédeas da carreira de Anna e fez com que ela conquistasse primeiro a América e depois a Europa. Anna Eliza se transformava em Anna Eva Fay, a garota de impressionou Sir William Crookes, um dos mais respeitados cientistas da época.

Em 1877, Anna e Henry tiveram um filho, John Truesdale Fay. John viajou com o show da mãe e suspeitava-se que a ajudava em suas “manifestações” escondido sob as roupas de Anna.

Quando a popularidade do espiritualismo começou a declinar, após a década de 1850, Anna passou a se apresentar na forma de mentalista.

Ao invés de demonstrar comunicações com os mortos, Anna penetrava nos pensamentos da audiência.

O repertório de leitura da mente de Anna cresceu rapidamente, fazendo dela um dos mais famosos mentalistas de sucesso da época.

Mas o casamento de Anna e Henry rapidamente se desintegrou.

Em 1881, já separada Anna casou-se com David H. Pingree, que promovia os shows dela.

Nos últimos anos Anna fez dinheiro respondendo cartas e fazendo esparsas apresentações de palco.

Em 1913, foi agraciada pelo "The Magic Circle" de Londres como membro honorário.

Em 1924 Anna sofreu um acidente em Milwaukee, obrigando-a a se aposentar.

Anna Fay morreu no dia 20 de maio de 1927.

Persi Warren Diaconis

Persi Warren Diaconis nasceu em 31 de janeiro de 1945.






É matemático e mágico profissional. Professor catedrático, da cadeira Mary V. Sunseri, de Estatística e Matemática, na Stanford University, é particularmente conhecido por resoluções de problemas envolvendo probabilidade randômica, como jogar moedas e embaralhar cartas.

Diaconis saiu de casa aos 14 anos para viajar com o mágico Daí Vernon, abandonando a escola, mas prometendo a si mesmo que um dia voltaria aos estudos de modo que pudesse ter o conhecimento suficiente de matemática para poder ler os dois volumes de tratados da teoria das probabilidades de William Feller, chamados An Introduction to Probability Theory and Its Applications.

Aos 16 anos passou a se apresentar por si mesmo como mágico.

Em 1971 voltaria a estudar, no City College of New York e depois se tornaria, em 1974, Ph.D. em Matemática Estatística pela Harvard University.



De acordo com Martin Gardner, durante os estudos Diaconis sustentava-se jogando pôquer em navios entre Nova Iorque e a América do Sul.

Diaconis ganhou notoriedade nacional quando recebeu o MacArthur Fellowship em 1982, e de novo em 1992, após a publicação, junto com Dave Bayer, de um estudo chamado "Trailing the Dovetail Shuffle to Its Lair" (termo copiado do mágico Charles Jordan, do início da década de 1900), no qual estabeleceu resultados rigorosos de quantas vezes um baralho tem que ser misturado antes que seja considerado efetivamente embaralhado.

Tony Andruzzi

Tony Andruzzi (Antonio C. Andruzzi) nasceu em Cheyenne, Wyoming, em 1925.


De 1950 ao início da década de 1970 Andruzzi apresentava números de ilusionismo cômicos.

Adotou o nome Tom Palmer e mudou o registro de nascimento para Thomas S. Palmer.

Em 1970 retomou o nome Antonio C. Andruzzi.e passou a apresentar números no estilo conhecido como bizarro.

Também se apresentava sob as alcunhas Tony Andruzzi, Masklyn ye Mage e Daemon Ecks.



Inventou em 1959 o número "Satan's Seat".

Escreveu, sob o nome Tom Palmer, os livros Modern Illusions (1959), The Tie Pitch (1960), The Vampira Act (1960), Flea Act (1962), Cagy Doves (1962), The Comedy Act of and by Tom Palmer (1969).

Sob o nome Masklyn ye Mage escreveu The Negromicon of Masklyn ye Mage (1977), Grimoire of the Mages (1980), The Legendary Scroll of Masklyn ye Mage (1983), Daemon's Diary (1984).

De 1981 a 1991 foi o editor da revista New Invocation, especializada em mágica bizarra.

Também é o autor do DVD Bizarre.

Participou do vídeo educativo Eugene Goes Bizarre, produzido por Eugene Burger.





Tony morreu em 22 de dezembro de 1991.

Bert Douglas

Bert Douglas (Douglas Robert Smith) nasceu em 1897, na cidade de Aberdeen, na Escócia.

Interessou-se pela mágica aos 12 anos e quando já era um jovem mágico adotou o nome de “Mr. Smith - The Uncanny Aberdonian".

Mais tarde, quando começou a escrever para mágicos, transpôs seus dois nomes de batismo e adotou o nome artístico de "Bert Douglas".

Seu primeiro artigo de mágica foi uma contribuição para a revista The Magic Wand, em 1912.

Em 1920, Bert emigrou para Toronto, no Canada.

Foi autor de 16 livros e centenas de artigos para revistas dos EUA e Reino Unido.

Foi o inventor de Cut and Restored Jump Rope e de vários efeitos de mágica com lenços da Rice's Encyclopedia of Silk Magic.

Escreveu os livros Original Magic For All, Magic For Men, Masonic Magical Creations.(c 1927), Master Club Tricks (1934), Patter in Rhyme (1939)

Bert morreu em 1974.

Lu Brent (Boleslaw Josef ou Benjamin Joseph Lubrent) nasceu no dia 24 de novembro de 1904, em Camden, New Jersey.

Brent começou a se interessar pela mágica após assistir a um primo mais velho fazer alguns truques de mágica e começou a encomendar catálogos de mágica apenas para ver.

O pai de Brent ficou convencido que o interesse do filho pela mágica era coisa do diabo e quando encontrava os catálogos do filho queimava-os, mas a mãe de Brent demovia-o da ideia e devolvia os catálogos ao filho.

Após uma temporada no exército, o interesse de Brent pela mágica reacendeu e ele passou a frequentar lojas de mágica e a encontrar vários mágicos famosos da época.

Brent era mais criador que inventor de mágicas, e criava novas formas de apresentar truques de outros mágicos.

Muitas de suas criações foram agraciadas com vários prêmios.

Escreveu os livros Novel Magic (1932), Lu Brent's Tricks (1966), Lu Brent's Best Magic Tricks (Volumes 1-3- 1969 to 1980), Exclusive Card Mysteries, Fifteen Star Card Effects, Five Star Card Effects (1943), Torn & Restored Magazine Pages (1954).

Henry Christ nasceu em New York City, nos EUA, em 1903.

Foi matemático e desde jovem desenvolveu um ávido interesse pela mágica de prestidigitação.

Foi funcionário publico do New York's Department of Transportation e era supervisor de sinalização e entroncamento do metrô nova iorquino.

Durante a década de 1930 seu melhor amigo e confidente era Dai Vernon e foi membro do "Inner Circle" de Nova Iorque.

Depois que Vernon mudou-se para Califórnia, Henry estreitou a amizade com Edmund Balducci e formou um novo circulo de amizade na cada de Ed, no Brooklyn.

Mais adiante na vida, Henry foi amigo íntimo do Dr. Persi Diaconis, de quem compartilhava o amor pela mágica e pela matemática.
Deixou no testamento todas as suas anotações, papéis e correspondência pessoal para Dr. Diaconis.

Persi Diaconis

Trabalhou fazendo demonstrações de mágica em NY e conheceu mágicos como Harry Kellar, Nate Leipzig e Sam Horowitz.

Inventou vários números de mágica, como Christ Force, Color-Changing Deck, Christ Half Pass, Fabulous Four Ace Routine e Dead Man's Hand.



Henry morreu em 1972

Bill Amac

Bill Amac (Robert William Macfarland) nasceu no Reino Unido em 1890 e foi inventor do truque Find the Lady.



Amac começou a se apresentar profissionalmente por volta de 1916 nos teatros da Inglaterra.

Em 1921 mostrou ao publico um numero de ilusionismo inédito, "Elusive Lady", com ele fazendo turnê pelo circuito americano de vaudeville por cinco anos e, em 1929, pela Europa.

Em 1941 o numero foi vendido para o mágico The Great Lyle, para o show "CAVALCADE OF MYSTERY", do qual Amac tornou-se diretor de palco. O numero foi apresentado por Lyle de 1940 a 1955.

O mágico Nicola desenvolveu uma versão do numero em 1923, chamando-o de "The Prison Door Illusion", que foi apresentado também pelo mágico David Bamberg (Fu-Manchu) em 1931.

Bill Amac morreu em 1961.

Arnold Furst

Arnold Furst nasceu em 1918, nos EUA.

Começou a carreira profissional em 1939 e fez turnê global com a USO durante a Segunda Guerra Mundial, sempre na companhia de seu coelho Oscar.

Após a guerra, trabalhou no vaudeville e tinha um numero para nightclubs que combinava mágica e hipnotismo.

Furst ficou conhecido entre os mágicos pelo numero de torn and restore papers chamado "Fresh Fish".

Mas seu grande sucesso veio do hipnotismo, do qual escreveu vários livros de sucesso no qual usava o hipnotismo como terapia.

Inventou os seguintes números de mágica: The Arnold Furst Blendo, The Arnold Furst Sympathetic Silks Routine, Card Stabbing Under Newspaper, Chosen, Card Impaled on Dinner Knife, Impromptu Version of The Zena Card Trick.

Escreveu diversos livros, como Famous Magicians of the World (1957), Magic for Monsters (aka Kid Stuff 6 – 1960), Mightier Than The Bullet (1961), Great Magic Shows (1968), How to Get Publicity in Newspaper e Other Media (1975), Lecture Notes of Shigeo Takagi.

Arnold Furst morreu em 2002.