♦ ♣ ♥ ♠ magis veritas oculata fide, quam et aures animus hominum infigitur (A verdade vista se fixa mais no espírito dos homens do que a ouvida) ♦ ♣ ♥ ♠
19.9.10
Max Malini
Max Malini (Max Katz Breit) nasceu em 1873, em Ostrov, Polônia, próximo à fronteira da Áustria, e foi um mágico judeu que se apresentou para vários presidentes dos EUA, bem como no Palácio de Buckingham, tendo recebido presentes de monarcas da Europa e Ásia.
O estilo de Malini foi marcado por grande arrojo e audácia. Em instantes, ele se aproximava de celebridades e, sem anunciar, mordia um botão do punho da manga para restaurá-lo logo em seguida. Malini se apoderava do chapéu de um espectador, com o qual cobria uma moeda, dizendo que ela flutuaria com o chapéu. O truque aparentemente falhava e Malini, ao levantar o chapéu, mostrava que uma barra de gelo havia aparecido no lugar da moeda.
Ainda jovem Malini imigrou com os pais para os EUA, estabelecendo-se em New York City. Com doze anos estudou malabarismo e se apresentava nas férias junto com teatros mambembes. Com quinze anos, sob a tutela de Professor Seiden, iniciou seus estudos de mágica.
Ao completar a maioridade passou a se apresentar em bares e especializou-se em mágica com cartas e close-up.
Mas Malini ao invés dos grandes palcos preferia se apresentar para as pessoas da alta sociedade, como presidentes, governantes, reis e milionários. Apresentou-se para os presidentes de Cuba, EUA e Chile, e milionários como Rockefeller. Por esta razão, era um dos mágicos mais bem pagos da época.
Malini, para compensar ser baixo, gordo e feio, se esforçava em se vestir com apuro.
Também tinha a vantagem de ter uma personalidade forte e uma grande autoconfiança.
Malini fazia apresentações gratuitas em hospitais e organizações beneficentes.
Nos últimos meses de vida, com a saúde deteriorada, fez sua última apresentação, entretendo marinheiros e soldados, sentado em uma poltrona.
Malini morreu em Honolulu, Hawaii, no dia 03 de outubro de 1942.
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