Tinha duas criançinhas enchendo o saco do mágico.
O mágico falou:
“Vai ver se eu estou na esquina!”
As criançinhas foram e ele estava lá.
♦ ♣ ♥ ♠ magis veritas oculata fide, quam et aures animus hominum infigitur (A verdade vista se fixa mais no espírito dos homens do que a ouvida) ♦ ♣ ♥ ♠
28.8.10
Doug Henning
Doug James Henning nasceu no dia 3 de maio de 1947, em Winnipeg, Canadá.
Foi um ilusionista, conhecido por seus cabelos longos e roupas coloridas, muito popular nos Estados Unidos nas décadas de 1970 e 1980, tendo prestado grande contribuição para popularizar a mágica como forma de entretenimento.
Doug interessou se pela mágica ainda muito jovem, quando tinha seis anos de idade, ao ver pela TV um mágico fazer um número de levitação. Impressionado, comprou um kit de mágicas e começou a ler livros sobre mágica na biblioteca de sua cidade.
Com 14 anos foi convidado por um amigo para apresentar algumas mágicas em sua festa de aniversário, e o sucesso foi tamanho que ele decidiu anunciar em um jornal local seus serviços como mágico.
Quando saiu da escola foi cursar medicina na McMaster University, onde estudou uma matéria chamada psicologia da percepção, que viria a ajudá-lo muito na criação de números de magia e ilusionismo.
Não chegou a terminar os estudos de medicina, pois conseguiu convencer o governo canadense a financiar seus estudos de mágica.
(Doug and Slydini)
(Dai Vernon)
Doug teve aulas nos EUA com grandes nomes da mágica tais como Dai Vernon e Slydini.
Quando retornou ao Canadá, com algum dinheiro emprestado criou alguns aparelhos de palco e montou um espetáculo que combinava mágica, música e história.
Seu objetivo era levar a mágica novamente para cima dos palcos, e esse objetivo foi alcançado com sucesso
Seu espetáculo, chamado Spellbound, produzido por ele e seu amigo Ivan Reitman (que seria produtor do filme Caça-Fantasmas nos anos seguintes), foi recordista de bilheteria do teatro Royal Alexander de Toronto.
Esse enorme sucesso chamou a atenção dos produtores de Nova York, que trouxeram o espetáculo para a Broadway, mas com algumas pequenas adaptações.
O nome do espetáculo mudou para The Magic Show e estreou em maio de 1974.
Foi um sucesso de público e Doug foi indicado para um prêmio Tony.
Foi nesta época que aprendeu a técnica da meditação transcendental, que lhe inspirava, expandia sua criatividade e lhe dava forças para realizar seus projetos.
(Maharishi Mahesh Yogi)
Seu mestre, Maharishi Mahesh Yogi, chegou a convidá-lo a se tornar um seguidor e discípulo, prometendo lhe ensinar mágicas de verdade. Doug não pode aceitar na época, mas prometeu que um dia o faria.
No ano seguinte à estréia de seu show, Doug foi convidado pela NBC para estrelar um especial na televisão.
O programa seria realizado em frente a uma platéia, o que não lhe permitiria usar qualquer truque de câmara.
(The opening sequence in Doug Henning's 1978 special where he produces a very young Brooke Shields. This was the last special he did 'live'.)
O programa, que foi ao ar em dezembro de 1975 com o título de Doug Henning´s World of Magic, foi mais um sucesso em sua carreira.
Um de seus números mais espetaculares foi uma recriação do clássico truque de Houdini, The Water Torture Escape.
O show se tornou anual e venceu diversos prêmios.
Durante 7 anos em cartaz, no show Doug fazia truques como atravessar uma parede de tijolos ou fazer um elefante desaparecer.
Em 1977 recebeu o prêmio de mágico do ano da academia de artes mágicas de Hollywood
Em 1979, com o fim de seu show na Broadway, começou uma turnê por todos os Estados Unidos, com uma grande equipe e dois caminhões lotados de equipamentos.
No Japão foi responsável pelo maior show de mágica da história, o 1979 Magic Mania, no qual criou e estrelou todos os números de ilusionismo.
Em 1981 Doug casou-se com Debby Douilliard, que era designer e ajudou-o bastante nos espetáculos que sucederam seu casamento.
Em 1983 Doug retornou a Broadway em um espetáculo mágico-musical chamado Merlin, que contava as aventuras do mago Merlin, com Doug no papel principal.
O show bateu o recorde de bilheteria de uma semana, e ficou em cartaz por 8 meses.
Em seguida estrelou seu terceiro show na Broadway, que era uma versão de seu show na televisão.
Foi inicialmente planejado para ficar um mês em cartaz, mas devido ao sucesso de crítica durou 2 meses.
Também estrelou alguns comerciais, como por exemplo o da Chrysler.
Foi convidado para animar a noite de natal da Casa Branca em 1986, onde recebeu efusivos elogios do presidente Ronald Reagan.
Nos últimos quinze anos de sua vida trabalhou em projetos de parques temáticos. Foi consultor para os parques Disney e Kingman Island, e nos últimos anos trabalhou no projeto de um parque temático de meditação transcendental que seria construído perto das Cataratas do Niagara.
Em 1986 cumpriu a promessa de 22 anos atrás e foi estudar meditação transcendental na Índia, com o mestre Mararishi, o fundador do movimento, conforme havia prometido em 1975.
Doug disse uma vez: "Eu sempre acreditei em mágica real, sempre acreditei que existe mais na vida do que nossos sentidos podem perceber...eu percebo agora que mesmo meu mais absurdo pensamento imagina tão somente uma fração daquilo que é realmente possível."
Doug Henning morreu de câncer no fígado no dia 7 de fevereiro de 2000.
Seu corpo foi cremado e as cinzas jogadas ao mar.
Foi um ilusionista, conhecido por seus cabelos longos e roupas coloridas, muito popular nos Estados Unidos nas décadas de 1970 e 1980, tendo prestado grande contribuição para popularizar a mágica como forma de entretenimento.
Doug interessou se pela mágica ainda muito jovem, quando tinha seis anos de idade, ao ver pela TV um mágico fazer um número de levitação. Impressionado, comprou um kit de mágicas e começou a ler livros sobre mágica na biblioteca de sua cidade.
Com 14 anos foi convidado por um amigo para apresentar algumas mágicas em sua festa de aniversário, e o sucesso foi tamanho que ele decidiu anunciar em um jornal local seus serviços como mágico.
Quando saiu da escola foi cursar medicina na McMaster University, onde estudou uma matéria chamada psicologia da percepção, que viria a ajudá-lo muito na criação de números de magia e ilusionismo.
Não chegou a terminar os estudos de medicina, pois conseguiu convencer o governo canadense a financiar seus estudos de mágica.
(Doug and Slydini)
(Dai Vernon)
Doug teve aulas nos EUA com grandes nomes da mágica tais como Dai Vernon e Slydini.
Quando retornou ao Canadá, com algum dinheiro emprestado criou alguns aparelhos de palco e montou um espetáculo que combinava mágica, música e história.
Seu objetivo era levar a mágica novamente para cima dos palcos, e esse objetivo foi alcançado com sucesso
Seu espetáculo, chamado Spellbound, produzido por ele e seu amigo Ivan Reitman (que seria produtor do filme Caça-Fantasmas nos anos seguintes), foi recordista de bilheteria do teatro Royal Alexander de Toronto.
Esse enorme sucesso chamou a atenção dos produtores de Nova York, que trouxeram o espetáculo para a Broadway, mas com algumas pequenas adaptações.
O nome do espetáculo mudou para The Magic Show e estreou em maio de 1974.
Foi um sucesso de público e Doug foi indicado para um prêmio Tony.
Foi nesta época que aprendeu a técnica da meditação transcendental, que lhe inspirava, expandia sua criatividade e lhe dava forças para realizar seus projetos.
(Maharishi Mahesh Yogi)
Seu mestre, Maharishi Mahesh Yogi, chegou a convidá-lo a se tornar um seguidor e discípulo, prometendo lhe ensinar mágicas de verdade. Doug não pode aceitar na época, mas prometeu que um dia o faria.
No ano seguinte à estréia de seu show, Doug foi convidado pela NBC para estrelar um especial na televisão.
O programa seria realizado em frente a uma platéia, o que não lhe permitiria usar qualquer truque de câmara.
(The opening sequence in Doug Henning's 1978 special where he produces a very young Brooke Shields. This was the last special he did 'live'.)
O programa, que foi ao ar em dezembro de 1975 com o título de Doug Henning´s World of Magic, foi mais um sucesso em sua carreira.
Um de seus números mais espetaculares foi uma recriação do clássico truque de Houdini, The Water Torture Escape.
O show se tornou anual e venceu diversos prêmios.
Durante 7 anos em cartaz, no show Doug fazia truques como atravessar uma parede de tijolos ou fazer um elefante desaparecer.
Em 1977 recebeu o prêmio de mágico do ano da academia de artes mágicas de Hollywood
Em 1979, com o fim de seu show na Broadway, começou uma turnê por todos os Estados Unidos, com uma grande equipe e dois caminhões lotados de equipamentos.
No Japão foi responsável pelo maior show de mágica da história, o 1979 Magic Mania, no qual criou e estrelou todos os números de ilusionismo.
Em 1981 Doug casou-se com Debby Douilliard, que era designer e ajudou-o bastante nos espetáculos que sucederam seu casamento.
Em 1983 Doug retornou a Broadway em um espetáculo mágico-musical chamado Merlin, que contava as aventuras do mago Merlin, com Doug no papel principal.
O show bateu o recorde de bilheteria de uma semana, e ficou em cartaz por 8 meses.
Em seguida estrelou seu terceiro show na Broadway, que era uma versão de seu show na televisão.
Foi inicialmente planejado para ficar um mês em cartaz, mas devido ao sucesso de crítica durou 2 meses.
Também estrelou alguns comerciais, como por exemplo o da Chrysler.
Foi convidado para animar a noite de natal da Casa Branca em 1986, onde recebeu efusivos elogios do presidente Ronald Reagan.
Nos últimos quinze anos de sua vida trabalhou em projetos de parques temáticos. Foi consultor para os parques Disney e Kingman Island, e nos últimos anos trabalhou no projeto de um parque temático de meditação transcendental que seria construído perto das Cataratas do Niagara.
Em 1986 cumpriu a promessa de 22 anos atrás e foi estudar meditação transcendental na Índia, com o mestre Mararishi, o fundador do movimento, conforme havia prometido em 1975.
Doug disse uma vez: "Eu sempre acreditei em mágica real, sempre acreditei que existe mais na vida do que nossos sentidos podem perceber...eu percebo agora que mesmo meu mais absurdo pensamento imagina tão somente uma fração daquilo que é realmente possível."
Doug Henning morreu de câncer no fígado no dia 7 de fevereiro de 2000.
Seu corpo foi cremado e as cinzas jogadas ao mar.
27.8.10
Paul Daniels
Paul Daniels nasceu Newton Edward Daniels, em 06 de abril de 1938, em South Bank, Middlesbrough, Inglaterra.
Paul é filho de Handel Newton Daniels e Nancy Lloyd. O pai, conhecido por Hugh, era o encarregado da projeção de películas no Hippodrome Theatre.
Paul chegou a servir nas forças armadas inglesas, tendo trabalhado como auxiliar de escritório e auditor do governo, indo, após, trabalhar no comércio dos pais.
O interesse de Paul pela mágica iniciou-se quando ele tinha 11 anos e, durante umas férias, leu Opus Mago – Cabbalisticum et Theosophicum.
No inicio, Paul passou a ter a mágica como simples hobby, fazendo algumas pequenas apresentações privadas, inclusive para outros conscritos da época do serviço militar.
Após sair do exercito, continuou a se apresentar em clubes à noite, após o trabalho diário na loja de moveis que possuía. Nesta época ele se apresentava com a primeira esposa, Jackie, e sob o nome de The Eldanis, um anagrama de Daniels.
O ponto de virada da carreira de Paul se deu em 1969, quando foi convidado para uma temporada de apresentações de verão em Newquay.
Paul decidiu vender o comércio e dedicar-se exclusivamente á mágica.
No ano seguinte debutaria na televisão, obtendo o segundo lugar em um show de calouros.
De 1979 a 1994 apresentou na BBC uma série chamada “The Paul Daniels Magic Show”, tornando-se, por duas décadas, o mágico britânico de maior sucesso.
Paul também utilizava seu programa para desmascarar farsantes que se diziam paranormais, bem como pessoas que usavam a mágica para tirar dinheiro dos incautos nas ruas.
(Prince of Wales Theatre)
O primeiro espetáculo teatral de mágica de Paul foi It’s Magic, no Prince of Wales Theatre, em Londres, que ficou em cartaz de dezembro de 1980 a 6 de fevereiro de 1982
Da época, foi o show de mágica que mais tempo ficou em cartaz em Londres.
Paul já estava casado pela segunda vez, com Debbie McGee, que também era sua assistente de palco e programas de televisão, que apresentou durante as décadas de 1980 e 1990.
Paul e Debbie vêm se apresentando nos últimos anos em vários programas televisivos da Inglaterra.
Paul Daniels continua fazendo mágicas em turnês e recentemente apresentou um espetáculo sobre mágica chamado “Max Malini”.
Atualmente Paul tem sua própria loja de mágicas e fantasias, no centro da cidade de Wigan.
E pretende se aventurar por Hollywood.
26.8.10
24.8.10
Vara Mágica
A origem da vara mágica remonta aos primórdios da civilização humana e era uma forma de representação do falo, símbolo da vida e da força.
Há correntes acadêmicas que defendem que a vara mágica possa ter sua origem, especialmente na Ásia Central e Sibéria, no mito da perna de um xamã, que a utilizava para bater em tambores ou para marcar o ritmo em cerimônias religiosas, curativas e mágicas.
Pinturas rupestres da Idade da Pedra mostram figuras portando varas, provavelmente como símbolo de poder.
Por toda a história, ritos cerimoniais eclesiásticas e governamentais são realizados com o uso de hastes (varas, maças, cetros, etc.) simbolizando o poder.
O uso de hastes e cajados por pastores e xamãs remonta à época pré-egipcia, milhares de anos antes da era cristã.
Moisés teria usado uma vara mágica, que se transformava em serpente:
Êxodo - Capítulo 4
4:1 Então respondeu Moisés: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, pois dirão: O Senhor não te apareceu.
4:2 Ao que lhe perguntou o Senhor: Que é isso na tua mão. Disse Moisés: uma vara.
4:3 Ordenou-lhe o Senhor: Lança-a no chão. Ele a lançou no chão, e ela se tornou em cobra; e Moisés fugiu dela.
4:4 Então disse o Senhor a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mão e lhe pegou, e ela se tornou em vara na sua mão);
No antigo Egito, sacerdotes eram, no mais das vezes, representados com seus cetros.
Ainda no Egito dos Faraós, utensílios de higiene pessoal, armas contra possíveis inimigos, amuletos contra as serpentes, eram enterrados junto com o proprietário em seu túmulo. Junto, textos de magia e uma varinha mágica, de forma que o ka (alma) a usasse.
Em afrescos de catacumbas dos séculos III e IV encontram-se figuras de varas mágicas.
Na mitologia greco-romana, o deus Hermes/Mercúrio possui uma vara mágica chamada caduceu.
Varas de seis a oito pés, com adornos metálicos, são utilizadas tradicionalmente na maçonaria durante rituais oficiais.
Em rituais de diferentes linhas religiosas (zoroastrismo, wicca) são utilizados vários tipos de varas, dependendo da finalidade do ritual.
Os druidas faziam uso de varas mágicas para fins religiosos. Em uma tumba do Reino Unido, que se acredita ser de um sacerdote druida, enterrado junto ao corpo havia uma vara quebrada de marfim.
Uma vara mágica tem destaque na Odisseia, quando Circe a usa para transformar os homens de Ulisses/Odisseu em animais.
No inicio do século XIX, Robert-Houdin usou uma vara preta com detalhes nas pontas em marfim.
Os detalhes em branco nas extremidades representavam supostamente polaridade e energia.
E até hoje este é o modelo que os mágicos usam, com a função principal de desvio de foco e acobertamento nos números de mágica.
17.8.10
Cubo Mágico
Um grupo de pesquisadores americanos concluiu que é possível resolver qualquer combinação do quebra-cabeças conhecido como "cubo mágico" em apenas 20 movimentos ou menos.
O chamado "número de Deus" é o mais baixo desde que a busca pela solução mais rápida para o colorido enigma começou, há 30 anos.
(Morwen Thistlethwaite)
Em 1981, o matemático Morwen Thistlethwaite chegou a um algoritmo capaz de resolver qualquer posição do cubo mágico em 52 movimentos.
Desde então, o número vem sendo reduzido - a última vez, em 2008, para 22.
"Sabemos ao certo que o número mágico é 20", disse à BBC o matemático da Kent State University, Morley Davidson.
Ele disse, entretanto, que a maioria das posições requer entre 15 e 19 movimentos.
Segundo ele, das cerca de 43 bilhões de combinações possíveis com o cubo, 100 milhões podem ser resolvidas com exatos 20 movimentos. O restante, com menos.
"Levou 15 anos após a introdução do cubo para encontrar a primeira combinação que provavelmente requeria apenas 20 movimentos para ser solucionada", disseram os pesquisadores, no site em que os resultados foram divulgados.
"É apropriado que, 15 anos mais tarde, provemos que 20 movimentos são necessários para qualquer combinação."
Algoritmos complexos
Também conhecido como cubo de Rubik, o cubo mágico foi inventando em 1974 pelo arquiteto húngaro Erno Rubik.
Licenciado como brinquedo, o quebra-cabeças já vendeu desde então mais de 400 milhões de unidades no mundo, tornando-se um dos passatempos mais vendidos em escala global.
As equações para resolver os enigmas no menor número de movimentos são demasiado complexas para serem memorizadas por um mortal comum. Em geral, são necessários computadores e até supercomputadores.
Em competições internacionais, o recorde por resolver o cubo mágico 3 x 3 x 3 mais rapidamente - mas não necessariamente no menor número de movimentos - pertence ao estudante holandês Erik Akkersdijk, que encontrou uma solução em 7,08 segundos.
Já o "número de Deus" é assim chamado porque os pesquisadores assumem que um ser onisciente usaria este algoritmo para resolver o problema.
As pesquisas para definir o algoritmo da equação "divina" usaram um arsenal de capacidade informática providenciada pela gigante de tecnologia Google - que não divulga detalhes dos sistemas de computação oferecidos para a pesquisa, concluída em semanas.
Cálculos
Os pesquisadores dividiram todas as possibilidades em 2,2 bilhões de grupos, cada um contendo 20 bilhões de posições.
Para facilitar a conta, eles eliminaram combinações duplicadas e usaram simetria para identificar outras combinações similares. Assim, o número de grupos de 20 bilhões de combinações caiu para 56 milhões.
Para processar todos os dados que a pesquisa requeria, seriam necessários 35 anos de trabalho de um computador normal, disse Davidson.
"Para mim, achar o 'número de Deus' é como um círculo", disse Davidson. "O cubo mágico é um clássico dos anos 1980, época em que eu cresci, e uma das razões por que entrei na matemática."
Ele disse que, agora, a equipe pode continuar estudando problemas matemáticos com o cubo mágico, talvez em sua versão 4 x 4 x 4.
"É a popularidade universal do quebra-cabeças", justificou. "É provavelmente o quebra-cabeças mais popular da história humana."
(G1 - 12/08/2010)
Repondo o material
Observado por multidão, indiano se exibe com a cabeça enterrada no chão.
Um indiano enterrou a cabeça no chão e foi observado nesta terça-feira por uma multidão em uma feira tradicional de cobras em Khadaitala, cerca de 80 km de Calcutá.
Centenas de encantadores de serpentes participam da feira anual para vender e expor suas cobras.
(Do G1, em São Paulo - 17/08/2010)
E se a fome aparecer, vá à praça de alimentação e peça o tradicional yakissoba indiano...
Um indiano enterrou a cabeça no chão e foi observado nesta terça-feira por uma multidão em uma feira tradicional de cobras em Khadaitala, cerca de 80 km de Calcutá.
Centenas de encantadores de serpentes participam da feira anual para vender e expor suas cobras.
(Do G1, em São Paulo - 17/08/2010)
E se a fome aparecer, vá à praça de alimentação e peça o tradicional yakissoba indiano...
10.8.10
Série Pecados III
Segundo mandamento do mágico
Não fara duas vezes a mesma mágica
Apenas para análise comparada, acima foi David Copperfield e abaixo o Mágico Renner.
Não fara duas vezes a mesma mágica
Apenas para análise comparada, acima foi David Copperfield e abaixo o Mágico Renner.
9.8.10
Martin Gardner
Martin Gardner nasceu em Tulsa, no dia 21 de outubro de 1914.
Foi um matemático e autor de obras de divulgação científica, mais conhecido por sua contribuição para a matemática recreativa.
Tambem tinha grande interesse em filosofia, literatura, ilusionismo, pseudociência e cepticismo científico, como os maiores nomes da mágica.
É autor de cerca de 70 obras, tendo assinado a coluna "Mathematical Games", na revista Scientific American, entre 1956 e 1981.
Um dos seus personagens mais importantes é o matemático fictício e numerólogo Dr. Irving Joshua Matrix.
Morreu no dia 22 de maio de 2010, aos 95 anos de idade, em sua casa em Norman, Oklahoma.
Neste link abaixo, você acha o dragão em pdf para baixar:
http://www.grand-illusions.com/opticalillusions/dragon_illusion/
(Aliás, dê uma navegada pela loja. Brinquedos fantasticos para adultos.)
8.8.10
Mágica e Publicidade
A empresa aérea KLM, para divulgar o conforto de sua classe econômica, usou número de levitação em aeroportos como tática de divulgação e publicidade.
Neste vídeo o mágico holandês Raman (Wouter Bijdendijk) se apresenta no Manchester Airport T2, no dia 16 de fevereiro de 2010.
Neste vídeo o mágico holandês Raman (Wouter Bijdendijk) se apresenta no Manchester Airport T2, no dia 16 de fevereiro de 2010.
7.8.10
Série Pecados
Como diria The Professor:
"Every Rule In Any Art Can Be Broken".
Primeiro mandamento do mágico:
Jamais revelarás a técnica de uma mágica.
"Every Rule In Any Art Can Be Broken".
Primeiro mandamento do mágico:
Jamais revelarás a técnica de uma mágica.
Houdini - Os Últimos Anos
(Princess Theatre)
Na sexta-feira de manhã do dia 22 de outubro de 1926, dois estudantes foram ao camarim visitar Houdini no Princess Theatre, em Melbourne.
Logo após entra um terceiro estudante, J. Gordon Whitehead.
Whitehead questiona Houdini, que estava entretido com sua correspondência.
Ato continuo, indaga a Houdini se ele suportaria um soco no estomago sem se machucar.
Houdini, distraído com a correspondência, respondeu que sim.
De pronto Whitehead desfere quatro rápidos jabs no estomago do mágico, pegando-o desprevenido.
As outras pessoas presentes tentaram arrancar o estudante do local, mas Houdini intercedeu.
Em seguida, durante o espetáculo, o estomago de Houdini passou a doer cada vez mais. Após o espetáculo e já de volta ao hotel, o mágico não consegue dormir por causa da dor.
Bess, achando que poderia ser algum desarranjo estomacal ou muscular, faz uma massagem em Houdini.
No dia seguinte, sábado, ao final da apresentação, Houdini contou a Bess o episodio do camarim, mas já era tarde da noite para acharem um medico.
Um assistente contatou o agente de Detroit, para onde a trupe seguiria no dia seguinte logo cedo, e solicitou que houvesse um medico aguardando o mágico no hotel.
O trem que levava Houdini e companhia para Detroit se atrasou, tendo o mágico seguido direto para o Garrick Theatre, ao invés de ir ao Statler Hotel, onde o Dr. Leo Dretzka o aguardava.
Como o mágico não chegava ao hotel, o médico decidiu ir ao teatro, onde encontrou Houdini dando duro para arrumar os equipamentos para o espetáculo que logo começaria.
Houdini foi examinado ali mesmo, no chão do camarim, e foi orientado a ir imediatamente ao hospital para se submeter a um exame de emergência do apêndice.
Mas o agente do teatro acabara de entrar no camarim para avisar que a platéia estava lotada.
Houdini então disse que todo aquele povo estava lá para vê-lo e que ele não iria desapontá-los.
Passados trinta minutos as cortinas do palco se abrem, enquanto Houdini aguarda na coxia o sinal para entrar no palco. Dado o sinal, o mágico adentra a cena e explica à platéia que estava um pouco cansado da viagem de mil milhas.
Após, da um sorriso e passa a fazer seus números de mágica.
Mas no meio do espetáculo Houdini se afasta e um assistente continua o numero que Houdini estava fazendo.
O estomago de Houdini ardia de dor.
Após as cortinas se fecharem para o intervalo, Houdini fica tonto e cai ao chão. Os assistentes o levam para o camarim e é constatado que o mágico estava com 104 graus de febre. Suor jorrava pelo rosto de Houdini. Houdini retoca a maquiagem e retorna ao palco, apresentando o espetáculo ate o fim.
Assim que as cortinas se fecharam, Houdini entrou em colapso, mas se negou a ser levado a um hospital, exigindo que o levassem de volta ao hotel. Bell sabia como lidar com a teimosia de Houdini e passou a ficar histérica.
Dr. Daniel E. Cohen, médico do hotel, foi chamado ao quarto e repetiu a orientação do Dr. Dretzka: Houdini deveria ser levado imediatamente a um hospital. Um cirurgião, Dr. Charles S. Kennedy, que chegara ao hotel as três horas da madrugada, reiterou a orientação. Mas Houdini só deixou que chamassem a ambulância após conseguir falar por telefone com seu médico particular em NY.
Já no hospital Houdini foi submetido a uma operação para retirada do apêndice rompido, mas nos três dias seguintes uma infecção passou a se disseminar pelo corpo do mágico.
Na sexta-feira, a infecção por streptococcus peritonitis se desenvolveu e uma nova intervenção cirúrgica foi realizada.
Mas não houve melhoras no estado de saúde de Houdini.
No domingo, 31 de outubro de 1926, às 13:26 horas, Houdini morria.
Duas mil pessoas se aglomeraram no salão principal do Elks Lodge, na Rua 32, Off Broadway, NY, para participarem do velório de Houdini.
Houdini foi enterrado ao lado da mãe, no jazigo da família no Machpelach Cemetery, em Cypress Hills, no Queens.
A data da morte de Houdini – 31 de outubro – se tornou o Dia Nacional da Mágica.
(Beatrice Houdini and Theodore Hardeen visit Houdini's grave)
Todo ano nesta data membros da Sociedade dos Mágicos Americanos visitam o tumulo de Houdini e realizam uma cerimônia da quebra de uma vara de mágico, em memória de Houdini.
Ainda hoje, mais de cem anos após sua ultima apresentação, Houdini continua a ser o principal nome da mágica mundial.
Na sexta-feira de manhã do dia 22 de outubro de 1926, dois estudantes foram ao camarim visitar Houdini no Princess Theatre, em Melbourne.
Logo após entra um terceiro estudante, J. Gordon Whitehead.
Whitehead questiona Houdini, que estava entretido com sua correspondência.
Ato continuo, indaga a Houdini se ele suportaria um soco no estomago sem se machucar.
Houdini, distraído com a correspondência, respondeu que sim.
De pronto Whitehead desfere quatro rápidos jabs no estomago do mágico, pegando-o desprevenido.
As outras pessoas presentes tentaram arrancar o estudante do local, mas Houdini intercedeu.
Em seguida, durante o espetáculo, o estomago de Houdini passou a doer cada vez mais. Após o espetáculo e já de volta ao hotel, o mágico não consegue dormir por causa da dor.
Bess, achando que poderia ser algum desarranjo estomacal ou muscular, faz uma massagem em Houdini.
No dia seguinte, sábado, ao final da apresentação, Houdini contou a Bess o episodio do camarim, mas já era tarde da noite para acharem um medico.
Um assistente contatou o agente de Detroit, para onde a trupe seguiria no dia seguinte logo cedo, e solicitou que houvesse um medico aguardando o mágico no hotel.
O trem que levava Houdini e companhia para Detroit se atrasou, tendo o mágico seguido direto para o Garrick Theatre, ao invés de ir ao Statler Hotel, onde o Dr. Leo Dretzka o aguardava.
Como o mágico não chegava ao hotel, o médico decidiu ir ao teatro, onde encontrou Houdini dando duro para arrumar os equipamentos para o espetáculo que logo começaria.
Houdini foi examinado ali mesmo, no chão do camarim, e foi orientado a ir imediatamente ao hospital para se submeter a um exame de emergência do apêndice.
Mas o agente do teatro acabara de entrar no camarim para avisar que a platéia estava lotada.
Houdini então disse que todo aquele povo estava lá para vê-lo e que ele não iria desapontá-los.
Passados trinta minutos as cortinas do palco se abrem, enquanto Houdini aguarda na coxia o sinal para entrar no palco. Dado o sinal, o mágico adentra a cena e explica à platéia que estava um pouco cansado da viagem de mil milhas.
Após, da um sorriso e passa a fazer seus números de mágica.
Mas no meio do espetáculo Houdini se afasta e um assistente continua o numero que Houdini estava fazendo.
O estomago de Houdini ardia de dor.
Após as cortinas se fecharem para o intervalo, Houdini fica tonto e cai ao chão. Os assistentes o levam para o camarim e é constatado que o mágico estava com 104 graus de febre. Suor jorrava pelo rosto de Houdini. Houdini retoca a maquiagem e retorna ao palco, apresentando o espetáculo ate o fim.
Assim que as cortinas se fecharam, Houdini entrou em colapso, mas se negou a ser levado a um hospital, exigindo que o levassem de volta ao hotel. Bell sabia como lidar com a teimosia de Houdini e passou a ficar histérica.
Dr. Daniel E. Cohen, médico do hotel, foi chamado ao quarto e repetiu a orientação do Dr. Dretzka: Houdini deveria ser levado imediatamente a um hospital. Um cirurgião, Dr. Charles S. Kennedy, que chegara ao hotel as três horas da madrugada, reiterou a orientação. Mas Houdini só deixou que chamassem a ambulância após conseguir falar por telefone com seu médico particular em NY.
Já no hospital Houdini foi submetido a uma operação para retirada do apêndice rompido, mas nos três dias seguintes uma infecção passou a se disseminar pelo corpo do mágico.
Na sexta-feira, a infecção por streptococcus peritonitis se desenvolveu e uma nova intervenção cirúrgica foi realizada.
Mas não houve melhoras no estado de saúde de Houdini.
No domingo, 31 de outubro de 1926, às 13:26 horas, Houdini morria.
Duas mil pessoas se aglomeraram no salão principal do Elks Lodge, na Rua 32, Off Broadway, NY, para participarem do velório de Houdini.
Houdini foi enterrado ao lado da mãe, no jazigo da família no Machpelach Cemetery, em Cypress Hills, no Queens.
A data da morte de Houdini – 31 de outubro – se tornou o Dia Nacional da Mágica.
(Beatrice Houdini and Theodore Hardeen visit Houdini's grave)
Todo ano nesta data membros da Sociedade dos Mágicos Americanos visitam o tumulo de Houdini e realizam uma cerimônia da quebra de uma vara de mágico, em memória de Houdini.
Ainda hoje, mais de cem anos após sua ultima apresentação, Houdini continua a ser o principal nome da mágica mundial.
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