2.8.10

Mágica Gráfica - Escher




Maurits Cornelis Escher nasceu em Leeuwarden, Holanda, no dia 17 de Junho de 1898.
Escher foi o filho mais novo do engenheiro civil George Arnold Escher e de sua segunda esposa, Sarah Gleichman.





Em 1903, a família mudou-se para Arnhem, nos Países Baixos, onde Escher teve lições de carpintaria e de piano até os treze anos.
Freqüentou a Escola de Arquitetura e Artes Graficas, onde estudou arquitetura e, mais tarde, artes decorativas.

(Samuel de Mesquita)

Em 1922 deixou os estudos para se juntar a Samuel Jessurun de Mesquita, que o iniciou nas técnicas da gravura, e passou a dedicar-se ao desenho, à litografia e à xilogravura.



Depois de terminar a escola, ele viajou através da Itália, onde conheceu sua esposa Jetta Umiker, quem se casou em 1924.

(Jetta by Escher)

Estabeleceram-se em Roma, onde permaneceram até 1935.
Durante esses 11 anos, Escher viajou por toda a Itália,






Suas criações representam estruturas e situações impossíveis, exploram a noção de infinito e transformação.
Padrões geométricos entrecruzados se transformam gradualmente em formas completamente diferentes.





Uma das principais contribuições de Escher foi em sua capacidade de criar imagens com impressionantes efeitos de ilusão de óptica, com notável esmero técnico e estético, mas respeitando as leis do desenho e da perspectiva.

Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou com os mosaicos que adornavam o palácio de estilo árabe.

(Mosaico em Alhambra)

Durante os anos na Suíça e durante a II Guerra Mundial, Escher prosseguiu no oficio, desenhando 62 dos 137 desenhos de padroes regulares que fez durante a sua vida.



Após, usou alguns de seus desenhos como modelo para mais um passatempo, escultura esfericas de madeira de faia.





Escher se interessou pela forma como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos, como fractais.
Esta é a origem de seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistem no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.




A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que formavam uma unidade coesa. Tudo representado num plano bidimensional.
Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço.

Escher, durante sua vida, fez 448 litografias, gravuras e mais de 2000 desenhos e esboços. Como alguns de seus antecessores famosos, - Michelangelo, Leonardo da Vinci, Dürer e Holbein - Escher era canhoto.






Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.






Mais tarde Escher tambem foi reconhecido como grande matematico geometra.



Escher morreu em Hilversum, no dia 27 de Março de 1972.




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