30.7.10

Dai Vernon, The Professor



Dai Vernon nasceu David Frederick Wingfield Verner, em Ottawa, Ontario, Canadá em 11 de Junho de 1894.



Com oito anos Vernon se apaixa pela mágica, depois de seu pai o levar para assistir a um show de mágica.



O primeiro livro de mágica que Vernon teve foi uma velha edição do livro que seja talvez o mais famoso de cartas:"Expert at the Table Card", de S. W. Erdnase.



Com 13 anos, tinha decorado todo o conteúdo do livro.

Nesta época, Vernon teve um encontro com outro promissor jovem mágico de sua cidade que indagou, desafiador, a Vernon que tipo de magica ele fazia. Vernon respondeu pedindo ao menino para pensar em qualquer carta. Ao sacar um baralho do bolso, Vernon virou a primeira carta de cima do baralho para revelar a carta escolhida e respondeu para o incrédulo garoto: "Este é o tipo de magica que eu faço. E qual é o tipo de mágica que você faz?"



No inicio da carreira, fez do The Magic Circle, que ficava nos fundos da Martinka Magic Shop, sua casa.



Ganhou o apelido de "Dai" quando, por um erro de digitação, um jornal chamou-lhe de Dai em vez de David.
Seu último nome "Vernon" veio do dançarino Vernon Castle, que junto com a esposa, era uma estrela da primeira parte do século XX.





Vernon é, sem dúvida, considerado o mágico mais influente do século XX.
Dai era carinhosamente conhecido como 'The Professor' e 'O homem que enganou Houdini'.



Harry Houdini vangloriava-se que ninguém poderia enganá-lo, contanto que pudesse ver o truque realizado três vezes em seguida.
Em 1919, em Chicago, Vernon aceitou o desafio.

Ele apresentou uma versão antiga da Carta Ambiciosa. Não tres, mas oito vezes, uma atrás da outra. Houdini não teve sequer idéia de como o truque erai feito.




Capitalizando a façanha, na década de 1920 e 30 Vernon usa o mote "Ele Enganou Houdini" em seus posters e anúncios.

Vernon aprimorava truques conhecidos e criava os seus próprios. Conheceu os principais mágicos antigos, como Max Malini e Harry Houdini, e era amigo de mágicos como T. Nelson Downs, Allan Shaw, Manuel e Welch Miller, para citar alguns.



Dai Vernon passou a maior parte de sua vida viajando por todo os Estados Unidos da América à procura de fraudes com cartas e atras de qualquer um que soubesse alguma coisa de mágicas com cartas.



Em 1963, Dai Vernon veio para California ver Jay Ose, indo ao The Magic Castle pela primeira vez.



Ele foi, provavelmente, o mágico residente mais do The Magic Castle. Mágicos do mundo inteiro vieram ao templo da mágica para aprenderem com ele. Seu olhar clínico foi responsável por muitas rotinas clássicas e modernas ainda hoje usadas por inúmeros mágicos.



Dai definiu novos padrões e elevou o nível a arte da prestidigitação mais do que qualquer antecessor. Ele é provavelmente o maior contribuidor para a arte do close-up.



No entanto, ele era uma pessoa humilde, aquinhoada com um charme irresistível.
Um verdadeiro cavalheiro e não era por menos que por todos amado.
Era muito raro ouvir Vernon dizer algo desagradável sobre alguem. Mesmo se a pessoa merecesse aquilo, ele sempre achava um jeito de encontrar algo de positivo para dizer sobre ela. Houve apenas um mágico que ele falou negativamente: Harry Houdini. Vernon dizia que Houdini podia ser até um bom escapista, mas com um baralho era uma negação.



Muitos dos grandes mágicos da atualidade, como Michael Ammar, Bruce Cervon, John Carney, Larry Jennings e Ricky Jay, apenas para citar alguns, beberam da fonte de Dai Vernon.



Em outubro de 1965, o jornalista e mágico amador Richard Buffum gravou uma série de entrevistas com Vernon, totalizando mais de vinte e um quilômetros de filme.



Um versão da transcrição destas entrevistas apareceu no livro The Vernon Chronicles -Dai Vernon Uma Vida Mágica, publicado em 1992 e editado por dois amigos próximos de Vernon.



Vernon passou seus ultimos anos no The Magic Castle.



Logo após a publicação do livro, Vernon morreu com a idade de 98, em Hollywood, Califórnia, no dia 21 de agosto de 1992.

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