28.7.10

P. C. Sorcar

Protul Chandra Sorcar nasceu em Tangail, Mymesing (atual Bangladesh), Índia, no dia 23 de fevereiro de 1913.



Sorcar nasceu em uma família de sete gerações de mágicos.

Foi um aluno brilhante, tendo se graduado como o primeiro da turma.
Desde criança tinha a mágica como sua verdadeira paixão.





Em 1933, após receber a colação de grau como bacharel em artes, passa a se dedicar profissionalmente à mágica.




Em 1938 Sorcar se casa com a filha – Basanti Devi – de um renomado médico indiano, que viria a ser sua musa inspiradora para o resto da vida.



Sorcar foi o principal concorrente de Kalanag.

Em 1950 Sorcar, com 37 anos de idade, visitou Kalanag nos camarins durante a temporada em Hamburgo e contou-lhe que seus números de ilusionismo faziam sucesso na Índia. Só não contou que muitas idéias de Kalanag eram por ele copiadas.






Todavia, ao invés de fazer sumir um carro, teve a idéia de fazê-lo com um elefante. Era novembro de 1955, Paris, no Theatre L’Etoile. Mas o elefante refutou.



Mesmo assim, o espetáculo ficou em cartaz por dois meses.

De Paris Sorcar foi para outras cidades francesas e para a Bélgica, cruzando após o Canal da Mancha para se apresentar na Inglaterra.

A primeira apresentação do mágico indiano na Inglaterra ocorreu em Londres, no dia 09 de maio de 1956, em um programa da BBC, com um número de hipnotismo no qual chegava a ferir a assistente de 17 anos.


(Sawing a lady in half on BBC-TV , London, in 1956)


Os telefonemas começaram a pipocar na emissora, com telespectadores preocupados com a integridade física da assistente.


(Eluding a Regulation Handcuff before London Police, 1957)

No dia seguinte, à noite, o mágico se apresentava no Duke of York’s Theatre.



Durante o dia os jornais noticiavam a comoção pública que o numero de hipnotismo havia causado. Nenhum espetáculo de mágica recebeu tanta publicidade na Grã-Bretanha.

No ano seguinte Sorcar voltava se apresentar na BBC, mas desta feita em Nova Iorque.



Em seguida o mágico viaja para a Austrália e a Nova Zelândia, com recordes de bilheteria.

Sorcar dedicava especial atenção ao marketing, fazendo com que duas das dezessete assistentes cuidassem da correspondência do mágico, enviando material promocional para revistas especializadas e mágicos de renome.



(Sorcar cycles blindfolded along place de L'opera and Champs-Elysees, Paris, July, 1950)


Sorcar construía seus equipamentos em sua própria oficina e não raro copiava truques já bem conhecidos dos indianos, como o truque da cesta, da corda e da arvore de mangas.

Sorcar, então, fez turnê pelo Japão, Tailândia, Singapura, Burma, Líbano, Irã, Egito, Quênia e Zâmbia.

Em agosto de 1962 o mágico indiano chegava à URSS, enquanto o Balé Bolshoi se apresentava na Índia, em um programa de intercambio cultural.

Os jornais russos fizeram varias reportagens sobre as apresentações, que duraram sete dias.

Em seguida Sorcar retorna para Calcutá.


(Hollwood film-star Shirley Maclaine felicitates Sorcar in New Empire, Calcutta, 1964)

De todos os paises em que se apresentou, o Japão foi aquele em que fez mais sucesso. Sua primeira aparição na Terra do Sol Nascente se deu em 1937, quando o mágico chegou ao país trazendo apenas duas maletas de equipamentos. Em 1954 ele retornou, mas agora com 15 assistentes e grandes números de ilusionismo. Dez anos depois ele apresentava o espetáculo Ind-Dra-Jal, com números de ilusionismos ainda mais grandiosos. De volta ao país em 1966, a turnê se prolongou por cinco meses. Em 1967 e 1968 Sorcar quebrou o recorde de bilheteria de cada uma das sessenta e uma cidades japonesas em que se apresentou.

Em 1970 sorcar retorna ao Japão para sua sexta e ultima apresentação no país. E no mundo. O mágico tinha 57 anos e sentiu a diferença entre o calor da Índia e o frio do Japão. Fadiga e hipertensão fizeram com que o mágico sofresse um fatídico ataque cardíaco em Shibebu, Hakkaido, no dia 06 de janeiro de 1971.





Mas o show não podia parar. Quatro dias depois da morte de Sorcar o espetáculo retomou suas regulares apresentações no Japão, tendo à frente o segundo filho do mágico, Sorcar Jr..



Enquanto isto o filho mais velho de Sorcar voava de Seattle para o Japão para cuidar do traslado do corpo do pai para as cerimônias fúnebres em Calcutá.


O funeral atraiu multidões, tendo as maiores autoridades indianas, como o Primeiro Ministro Indira Gandhi, externado seus profundos pesares.



Sorcar escreveu mais de 22 livros e inúmeros artigos em jornais e revistas especializadas.


Sorcar Jr. só retornou ao Japão quando cumprida a turnê japonesa.

Passe o mouse aqui embaixo e acesse a biografia fotográfica do oficial de P. C. Sorcar.

(Link para o album de fotos do site oficial de P. C. Sorcar)

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