31.7.10

Iconografia Primitiva – Linking Rings




Linkings Rings é considerado um clássico do ilusionismo. Os aros de metal sólidos parecem penetrar e despenetrar entre si, passarem uns pelos outros e outras combinações de toda sorte.
Em certas rotinas, um voluntário da platéia é convidado para o palco para tentar, em sincronia com o mágico, executar os movimentos impossíveis.

Credita-se a Ching Ling Foo uma das primeiras apresentações dos aros chineses tal como conhecemos hoje.




Especulações sobre a origem dos aros apontam para Turquia, Egito e o Médio Oriente, e remontam ao século I. Um quadro de Giacomo Mantegazza, de 1876, mostra uma odalisca segurando um conjunto de aros sobre a cabeça.



O mágico francês Philippe (Jacques Andre Noel Talon) foi um dos primeiros mágicos a gravar um número dos aros chineses, caracterizado com um robe chines e o chapéu cônico.



Ele dizia que havia aprendido a técnica com uma trupe de malabaristas chineses na Grã-Bretanha.

Dentre os mágicos contemporaneos, muitos apresentaram numeros com os aros chineses: Dai Vernon, Richard Ross, Jack Miller, Michael Skinner, Haydn de Pentecostes, Ian Ray-"The Genie Ali Pali", Jeff McBride, Shoot Ogawa, Fu Manchu, Tina Lenert, Fábio De'Rose, Jim Cellini e Tom Frank, dentre vários outros.





O personagem de Christian Bale, Alfred Borden, no filme The Prestige (O Grande Truque) realiza uma rotina de linking rings.



O conjunto de aros usado pode variar de dois a dez, ou mais. O conjunto padrão disponível comercialmente geralmente inclui quatro ou oito aros.

No inicio, os aros chineses eram utilizados para numeros de ilusionismo de palco.

Em 1988, o mágico japonês Masahiro Yanagida realiza sua rotina de aros chineses pequenos, Ninja Rings, usando quatro anéis com quatro polegadas e meia (11,43 cm) de diâmetro.



Desde então, os aros chineses também se tornaram um item favorito para mágicas close-up.

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