♦ ♣ ♥ ♠ magis veritas oculata fide, quam et aures animus hominum infigitur (A verdade vista se fixa mais no espírito dos homens do que a ouvida) ♦ ♣ ♥ ♠
30.10.10
Juan Tamariz
Juan Tamariz (Juan Tamariz-Martel Negrón) nasceu em Écija, Sevilla, na Espanha, no dia 18 de outubro de 1942.
Ainda criança, mudou-se para Madri.
Conheceu a mágica aos quatro anos de idade, quando seus pais o levaram a um teatro para ver um show de mágica. Em seguida, ganhou um kit de mágicas do pai.
A partir de então decidiu se dedicar à arte da mágica.
Ainda menino, sempre que podia ia ao circo para observar aos mágicos e se surpreendia quando ia ao colégio de seus irmãos para ver os espetáculos do mágico Marlow.
Passou então a devorar todos os livros de mágica que lhe chegavam às mãos.
Aos 15 anos, já com bom domínio do oficio, passou a se apresentar para públicos cada vez maiores e se preparou para ingressar na Sociedade Espanhola de Ilusionismo (SEI).
Apresentou-se na SEI com 16 anos, mas não foi aceito porque não tinha a idade mínima de 20 anos.
Juan, no entanto, voltou a se apresentar na SEI aos 18 anos e solicitou o exame de rendimento.
Depois de assombrar aos examinadores, que de imediato notaram o indiscutível talento do rapaz, ingressou na sociedade sem que lhe fosse exigido cumprir o requisito mínimo de idade.
Estando na SEI, Tamariz conheceu a Juan Antón, com quem formou o número "Os Manetas", um numero em que ambos atuavam usando somente uma das mãos.
Também na SEI conheceu aquele que viria a ser seu mestre, Arturo de Ascanio.
Começou então a atuar como palhaço, prática que lhe deu ainda mais desenvoltura na arte da comédia.
Juan Tamariz estudou Física até quarto período, mas não terminou o curso, pois seu verdadeiro interesse estava no Cinema. Por esta razão, começou a estudar na Escola de Cinema. Mas, de novo, não chegou a formar-se, pois a escola foi fechada em 1970 pelo governo da época, devido à quantidade de greves que se faziam nela.
Depois do fechamento da Escola de Cinema, fundou junto com outros colegas a Escola Mágica de Madri.
Em 1973 Tamariz deu seu salto definitivo para a fama, quando ganhou com honras o Prêmio Mundial de Cartomagia no Congresso Mundial de Magia, celebrado na França. O número que apresentou, conhecido como "O Número de Paris", é uma espantosa mistura de cartomagia e mágicas com moedas, que inclui transformações, desaparecimentos e aparecimentos, todo apresentado com muita comicidade enquanto Tamariz toca música com uma gaita. Arturo de Ascanio afirmou que esse efeito era o melhor que já tinha visto em sua vida.
Dai Vernon assegurava, referindo-se a Tamariz, que em mais de oitenta anos de ofício, ninguém o tinha enganado como ele o havia feito.
Atualmente Tamariz faz numerosas apresentações ao redor do mundo, especialmente na Espanha, e aparece em diversos programas e eventos televisivos sobre mágica.[6]
Juan Tamariz, ao longo de sua carreira, tem desenvolvido grande quantidade de teorias psicológicas para suas apresentações, e tem realizado várias publicações de dita teoria, além de fazer conferências a comunidades mágicas em diferentes países.
Tamariz é o criador do método das pistas falsas. Segundo Tamariz, para que um jogo mágico esteja completo e perfeito, é necessário conhecer a opinião dos espectadores sobre dito jogo, e examinar a qualidade do impacto que este gerou em suas mentes. Ademais, o jogo deve ser apresentado de modo tal que não só seja impossível saber como se realizou o efeito exatamente, como também seja impossível aos espectadores analisar e chegar a alguma conclusão sobre o truque.
Tamariz também criou, em 1980, um baralho em que utiliza o método mnemônico.
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